quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

RENASCE A ESPERANÇA

Teço pacientemente a malha
rosea como as manhãs de Primavera.
Cai a tarde e está frio.
Em cada malha construo,
no renascer do amor
um novo mundo ainda fugidio.
Nos Outlets todos se amontoam
num último suspiro
do consumismo habitual.
O presente que cala a consciência
um brinquedo, um sorriso de Natal,
sem termos a consciência
que o mundo já mudou
e na nossa vida ficou
com o pouco que temos
um coração para se dar,
mãos que tecem sentimentos,
os braços para abraçar
e uma esperança a renascer
ainda ténue e difusa
que a união faz a força,
e a força é luz, é amor, é paz
se cada um for capaz
de descobrir o caminho
sem cair na desilusão.
Renasce um mundo Novo
quando nos dermos as mãos,
sem raça, credo, ou ideais
e na pessoa que passa
pudermos ver um irmão.

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